segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Uma maneira irreverente de se definir Planejamento Estratégico !?!?!?!?

Módulo II - O que é Planejamento Estratégico ???

No confessionário, chega o pequenino (mas velho conhecido) Joãozinho, e
confessa:

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Uma maneira irreverente de se definir Planejamento !?!?!?!?

Módulo I - O que é Planejamento???

Um dia um garoto de 12 anos entra num bordel arrastando um gato morto por um barbante. Ele coloca uma nota de R$ 50 no balcão e diz:

domingo, 23 de agosto de 2009

Veja como a lei antifumo funciona em várias partes do país

Moradores do Sul, Sudeste e Nordeste se adaptam às novas regras.
Para Ministério da Saúde, lei federal não invalida determinações locais.
Luciane Scarazzati - Do G1, em São Paulo
Extraído de "G1.com", matéria publicada em 22/08/2009

A lei antifumo que entrou em vigor neste mês, em São Paulo, é um trunfo para quem defende a restrição do cigarro e outros produtos fumígenos. O assunto causa polêmica e é pauta de discussão em várias regiões do país. Depois que o fumo passou a ser proibido em território paulista, leis semelhantes já foram aprovadas no Rio de Janeiro, no Maranhão e em Curitiba.

domingo, 16 de agosto de 2009

O que faz um cliente insatisfeito!!!

É fato que a concorrência tem se mostrado cada vez mais acirrada e as empresas estão a cada dia mais mergulhada em um oceano vermelho, resultado de intensas e sangrentas batalhas de Marketing, ações publicitárias milionárias e muita história bonita pra tentar o tão sonhado "encantamento" do cliente consumidor. Mas será que isso é fácil??

sexta-feira, 31 de julho de 2009

BMadministrando de volta e agora com força total, espero! rss


Meu blog totalmente reformulado a partir de hoje: 31/07/2009.

Andava meio sem tempo de postar novidades e por conta da correria do dia a dia meu blog estava praticamente "congelado" com puquíssimos posts e com uma aparência que a tempos já não me agradava mais. Agora com um pouquinho mais de tempo para investir em mídias sociais digitais, tentarei (eu prometo, rsss) estar sempre atualizando meu Blog e Twitter para que se
tornem mais atraentes e seus visitantes possam interagir sempre.
Fiquem a vontade para comentar, adicionar, seguir, etc. Segue algumas das ferramentas que mais uso.

@marmellomkt

Bяuи¤ Πåямεℓℓ¤
brmarmello@hotmail.com

brmarmello@hotmail.com


E mais, pra quem se preocupa em ter qualidade de vida e curte a maravilha de praticar esportes com muita adrenalina e contato direto com a natureza, acesse o site da minha equipe de Esportes de Aventura, o
"Patrulha da Montanha RT" CLICANDO AQUI!

(Mais um) bom texto do meu amigo e guru Clemente Nobrega

A síndrome de Caetano Velloso - (cuidado com as boas intenções) [texto de Clemente Nobrega, publicado em seu blog em 26/7/2009]
Extraído de: BLOG DO CHERTO, publicado em 27/07/2009

Este blog tem a mania de ficar olhando as propostas que aparecem no mundo das empresas e perguntar:”esta idéia é boa? Há evidência - apoiada em fatos - que sustente que a idéia gera o efeito que seus propagandistas desejam?”.

Esta é a coisa.

Gestão é sempre sobre um efeito concreto no mundo. Não é sobre uma causa nobre, ou um conceito sofisticado, politicamante correto, ou atraente em algum sentido cósmico. É sobre um efeito concreto no mundo real.

É por isso que, volta e meia,eu pego no pé de uns e outros aqui. Não é vontade de gerar polêmica gratuita ou de parecer “do contra”. É porque gestão é resultado, não boa intenção.

O mundo das empresas é assolado pelo que chamei de “crença na crença“: propostas que adoraríamos que fossem verdades. Não são, mas, como nós temos de acreditar em alguma coisa, seguimos defendendo. Acreditar em alguma coisa (qualquer coisa) é humano. Acreditar apenas naquilo para o que haja evidência, é profundamente não-humano. Gestão é uma coisa anti-natural. Gestão dói. Gera desconforto.Tem que ter preparo físico para praticar.

O caso da Triple Bottom Line (TBL) é uma dessas idéias que todo mundo se sente na obrigação de apoiar. É uma idéia supostamente “do bem”. Outra delas é a chamada ”ação afirmativa” - formulada com o nobre objetivo de possibilitar que minorias “excluídas” de alguma forma, estejam mais representadas nas atividades relevantes da sociedade.

Um caso análogo: as leis de incentivo à cultura. A evidência que existe é que,uma vez que a sociedade se vê compelida a estimular a produção artística (ou seja,pagar por ela por meio de isenções de impostos, por exemplo) não é o Zezinho, artista desconhecido, que vai ganhar com isso. É o Caetano Velloso, que já ganharia com ou sem incentivo à cultura. As cotas para negros em universidades, igualmente, beneficiarão mais os negros que já estiverem melhor de vida. O Tião, que nasceu pobre, tem uma chance muito maior de continuar pobre com cota e tudo.

Eu morro de medo dos generosos. Eles perpetuam as injustiças do mundo porque são bem intencionados. Um dia volto a isso.

A Triple Botton Line parte de um pressuposto falso, que é o de que lucro APENAS não gera benefício para sociedade, só para as empresas.

Fico paralisado de torpor ao notar como todo mundo acata esse pressuposto sem questioná-lo.

Boa parte dessa gente é formada em economia, e deve ter, um dia, estudado Adam Smith, patrono da teoria econômica. O insight de Adam Smith pode ser formulado de várias maneiras. Tomo emprestada a que Milton Friedman usou: “se uma troca entre duas partes é voluntária, essa troca não ocorrerá a menos que AMBAS as partes acreditem que vão se beneficiar com ela”.

O valor que as pessoas atribuem a um bem ou serviço que compram de uma empresa é traduzido pelo preço que elas se dispõem a pagar por eles. Uma empresa não lucrará se o ambiente em que ela atua (as pessoas que compram seus produtos, seus fornecedores,seus colaboradores) não perceberem benefício no que essa empresa oferece a eles.

Agora o teste:

As empresas A, B e C querem praticar a Triple Bottom Line (TBL).

A empresa A investe em novos equipamentos e reduz emissões de gases que aumentariam o feito estufa;

A empresa B fornece, gratuitamente, serviços de creche para os filhos de seus funcionários; e

A empresa C aumenta os salários de seus colaboradores que ganham menos.

Todas essas coisas custam dinheiro. Portanto, todas diminuem o lucro tradicional, a Single Bottom Line (não tem importância, pois agora o que importa é a TBL).

Vamos supor,para facilitar,que para as três empresas o lucro seja reduzido no mesmo montante. Qual das três contribui mais para a sociedade? Qual das três melhorou mais sua Triple Bottom Line? Duvido que alguém consiga me responder.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Ser Carioca è...


SER CARIOCA ...


Carioca não diz SIM, fala JAH EH;
Carioca não briga, cai na porrada;
Carioca não entende, se liga;
Carioca não entra, invade;
Carioca não pede, impõe;
Carioca não reclama, protesta;
Carioca não mente, manda um caô;
Carioca não fala OI, fala COEH;
Carioca não fala vai, fala mete o pé ou vaza.
Carioca não pede DESCULPAS, diz FOI MAL;
CARIOCA não ama, se apaixona;
Carioca não diz Obrigado, diz VALEU;
Carioca não passeia, dá rolé;
Carioca não fala "MEU", fala "MANÉ";
Carioca não fala "TÁ ME TIRANDO, MANO?", fala "TÁ DE SACANAGEM NÉ!"
Carioca jamais é "MANO", carioca é sempre "MERMÃO"!
Carioca não ouve música, escuta um batidão;
Carioca não atende o celular dizendo ALÔ, e sim dizendo FALA AÊ;
Carioca não dá idéia , manda uma real!
Carioca não fica chateado, carioca fica BOLADO!
Carioca não conversa, DESENROLA;
Carioca não sai escondido, carioca dá um perdido;
Carioca não paga R$200,00 pra ver U2, carioca vai a praia e vê Stones de graça!!
Carioca num pede por favor, fala NA MORAL...
Carioca não tem MANO, tem PARCEIRO,BROTHER,FIEL....
Carioca não aparece, ele bota a cara!
Carioca não é marrento, é CARIOCAAA!!
Carioca nao usa tênis, vai de havaianas mesmo!
Carioca não fala tá certo, fala TÁ TRANQUILO!!
Carioca não fala DEIXA COMIGO, fala É NÓIS, TAMO JUNTO, TUDO NOSSO!
Carioca quando chega em outro lugar, nego já sabe que é carioca só pelo jeito de andar!!!
Carioca não pensa , carioca faz e pronto, se der merda deu, fudeu.
Carioca não diz: "O QUE ACONTECEU? diz: "QUAL FOI?"
Carioca não fala "OI TUDO BEM?", manda logo um COÉÉÉÉÉEÉ PARCERO,TRANQUILIDADE IRMÃO?";


CARIOCA NÃO É SÓ NASCER NO RIO.. É UM ESTILO DE VIDA!!!!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Carta Aberta de Eliane Sinhasique para Renato Aragão



Carta aberta, de Eliane Sinhasique, para Renato Aragão, o Didi. Dou nota DEZ para essa mulher....

Querido Didi,
Há alguns meses você vem me escrevendo pedindo uma doação mensal para enfrentar alguns problemas que comprometem o presente e o futuro de muitas crianças brasileiras. Eu não respondi aos seus apelos (apesar de ter gostado do lápis e das etiquetas com meu Nome para colar nas correspondências).

Achei que as cartas não deveriam sem endereçadas à mim. Agora, novamente, você me escreve preocupado por eu não ter atendido as suas solicitações. Diante de sua insistência, me senti na obrigação de parar tudo e te escrever uma resposta.

Não foi por 'algum' motivo que não fiz a doação em dinheiro solicitada por você. São vários os motivos que me levam a não participar de sua campanha altruísta (se eu quisesse poderia escrever umas dez páginas sobre esses motivos). Você diz, em sua última Carta, que enquanto eu a estivesse lendo, uma criança estaria perdendo a chance de se desenvolver e aprender pela falta de investimentos em sua formação.

Didi, não tente me fazer sentir culpada. Essa jogada publicitária eu conheço muito bem. Esse tipo de texto apelativo pode funcionar com muitas pessoas mas, comigo não. Eu não sou ministra da educação, não ordeno e nem priorizo as despesas das escolas e nem posso obrigar o filho do vizinho a freqüentar as salas de aula. A minha parte eu já venho fazendo desde os 11 anos quando comecei a trabalhar na roça para ajudar meus pais no sustento da minha família. Trabalhei muito e, te garanto, trabalho não mata ninguém. Muito pelo contrário, faz bem! Estudei na escola da zona rural, fiz Supletivo, estudei à distância e muito antes de ser jornalista e publicitária eu já era uma micro empresária.
Didi, talvez você não tenha noção do quanto o Governo Federal tira do nosso suor para manter a saúde, a educação, a segurança e tudo o mais que o povo brasileiro precisa. Os impostos são muito altos! Sem falar dos Impostos embutidos em cada alimento, em cada produto ou serviço que preciso comprar para o sustento e sobrevivência da minha família.

Eu já pago pela educação duas vezes: pago pela educação na escola pública, através dos impostos, e na escola particular, mensalmente, porque a escola pública não atende com o ensino de qualidade que, acredito, meus dois filhos merecem. Não acho louvável recorrer à sociedade para resolver um problema que nem deveria existir pelo volume de dinheiro arrecadado em nome da educação e de tantos outros problemas sociais.

O que está acontecendo, meu caro Didi, é que os administradores, dessa dinheirama toda, não têm a educação como prioridade. Pois a educação tira a subserviência e esse fato, por si só não interessa aos políticos no poder. Por isso, o dinheiro está saindo pelo ralo, estão jogando fora, ou aplicando muito mal. Para você ter uma idéia, na minha cidade, cada alimentação de um presidiário custa para os cofres públicos R$ 3,82 (três reais e oitenta e dois centavos) enquanto que a merenda de uma criança na escola pública custa R$ 0,20 (vinte centavos)! O governo precisa rever suas prioridades, você não concorda? Você pode ajudar a mudar isso! Não acha?

Você diz em sua Carta que não dá para aceitar que um brasileiro se torne adulto sem compreender um texto simples ou conseguir fazer uma conta de matemática.

Concordo com você. É por isso que sua Carta não deveria ser endereçada à minha pessoa... Deveria se endereçada ao Presidente da República. Ele é 'o cara'. Ele tem a chave do Cofre e a vontade política para aplicar os recursos. Eu e mais milhares de pessoas só colocamos o dinheiro lá para que ele faça o que for necessário para melhorar a qualidade de vida das pessoas do país, sem nenhum tipo de distinção ou discriminação. Mas, infelizmente, não é o que acontece...

No último parágrafo da sua Carta, mais uma vez, você joga a responsabilidade para cima de mim dizendo que as crianças precisam da 'minha' doação, que a 'minha' doação faz toda a diferença. Lamento discordar de você Didi. Com o valor da doação mínima, de R$ 15,00, eu posso comprar 12 quilos de arroz para alimentar minha família por um mês ou posso comprar pão para o café da manhã por 10 dias.

Didi, você pode até me chamar de muquirana, não me importo, mas R$ 15,00 eu não vou doar. Minha doação mensal já é muito grande. Se você não sabe, eu faço doações mensais de 27,5% de tudo o que ganho. Isso significa que o governo leva mais de um terço de tudo que eu recebo e posso te garantir que essa grana, se ficasse comigo, seria muito melhor aplicada na qualidade de vida da minha família.

Você sabia que para pagar os impostos eu tenho que dizer não para quase tudo que meus filhos querem ou precisam? Meu filho de 12 anos quer praticar tênis e eu não posso pagar as aulas que são caras demais para nosso padrão de vida. Você acha isso justo? Acredito que não. Você é um homem de bom senso e saberá entender os meus motivos para não colaborar com sua campanha pela educação brasileira.

Outra coisa Didi, mande uma Carta para o Presidente pedindo para ele selecionar melhor os ministros e professores das escolas públicas. Só escolher quem, de fato, tem vocação para ser ministro e para o ensino. Melhorar os salários, desses profissionais, também funciona para que eles tomem gosto pela profissão e vistam, de fato, a camisa da educação. Peça para ele, também, fazer escolas de horário integral, escolas em que as crianças possam além de ler, escrever e fazer contas possa desenvolver dons artísticos, esportivos e habilidades profissionais. Dinheiro para isso tem sim! Diga para ele priorizar a educação e utilizar melhor os recursos.

Bem, você assina suas cartas com o pomposo título de Embaixador Especial do Unicef para Crianças Brasileiras e eu vou me despedindo assinando... Eliane Sinhasique - Mantenedora Principal dos Dois Filhos que Pari.


PS.1* Não me mande outra carta pedindo dinheiro. Se você mandar, serei obrigada a ser mal-educada: vou rasgá-la antes de abrir.


PS.2* Aos otários que doaram para o criança esperança. Fiquem sabendo, as organizações Globo entregam todo o dinheiro arrecadado à UNICEF e recebem um recibo do valor para dedução do seu imposto de renda. Para vocês a Rede Globo anuncia: essa doação não poderá ser deduzida do seu imposto de renda, porque é ela quem o faz
.

PS.3* E O DINHEIRO DA CPMF QUE PAGAMOS DURANTE 11(ONZE) ANOS?

MELHOROU ALGUMA COISA NA EDUCAÇÃO E NA SAÚDE DURANTE ESSES ANOS?

BRASILEIROS, PATRIOTAS (e feitos de idiotas) DIVULGUEM ESSA REVOLTA....

sexta-feira, 13 de março de 2009

Consultoria - Tabus na empresa familiar


A resistência aos consultores chega a ser extremada nas empresas familiares. Há muito medo de revelar os pontos fracos do administrador e da empresa.

Nos países do Primeiro Mundo, há mais de meio século, empresários administradores, públicos ou privados, freqüentemente utilizam-se da contratação de consultores externos na busca constante de melhores índices de eficiência e produtividade para suas empresas. No Brasil, ressalvadas as exceções, a utilização deste expediente ainda é um grande tabu. Por maiores que sejam os esforços do consultor, no sentido de apresentar-se como um simples mortal, dotado de todas as perplexidades do brasileiro comum, assim não é identificada por uma nítida e bem definida parcela do nosso empresariado. Curiosamente, aquela que melhores benefícios poderiam colher, caso o preconceito não existisse. Arrogância, pretensão e impessoalidade são quase sempre as imagens que sobressaem.

Recorrer às empresas de consultoria seria a última das prioridades. Seria o mesmo que chamar o padre para a cerimônia "da unção dos enfermos" da empresa e, ainda por cima, passar um atestado de incompetência à vista de seus funcionários.

Qual a origem de tanta resistência? Talvez resida no fato de que as maiorias das empresas brasileiras são de origem familiar. É comum depararmo-nos com o executivo, em seu gabinete, ladeado por quadros e porta-retratos do avô, do pai e do varão herdeiro. Estas tradições, se por um lado simbolizam uma respeitável história de lutas, suor e lágrimas, de outro disseminam uma permanente atmosfera de cumplicidade familiar, que inconscientemente inibem o atual presidente a abrir seu "templo sagrado" para que consultores profissionais tomem-no de assalto, detectando pontos de estrangulamento, identificando as reais oportunidades de melhoria, optando por soluções "diabólicas", decepando cabeças, impondo métodos e sistemas que fariam o lendário fundador daquele próspero negócio de família estrebuchar na tumba.

E o destino dos antigos funcionários, fiéis colaboradores, que hoje ocupam cargos estratégicos e de absoluta confiança? Sem dúvida, serão impiedosamente atirados à sarjeta, sem que deles jamais se venha ter outras notícias.

Exageros á parte, a realidade é bem diferente. Tomara Deus que esse empresário conhecesse que uma empresa de consultoria em nada difere das outras, exceto pelo produto que oferece: metodologia. Desde a abordagem inicial, até a entrega final do produto, o consultor moderno jamais perderá de vista os aspectos históricos, filosóficos e humanísticos do cliente, ferido um só desses elementos, qualquer planejamento que se pretende, caminhará inexoravelmente para o fracasso.

A consultoria moderna deve ser entendida como uma ferramenta auxiliar, que durante um dado período oferece ao empresário uma metodologia, que aplicada de modo racional e sistematizado, resultará na otimização dos recursos disponíveis (humanos e materiais) sempre a um nível de sofisticação condizente com as realidades "tomografadas" num diagnóstico anterior.

Em outras palavras, trata-se da mobilização de novas abordagens na arte de lucrar mais e pagar melhor. Esses cidadãos (os consultores) estarão treinando pessoas, aquelas mesmas ali colocadas pelo velho patriarca, para que através de um trabalho participativo e cooperacional consigam controlar adequadamente seus custos, de maneira que todos se sintam co-participes na implantação de uma nova filosofia de convivência com o trabalho. Motivados, despidos dos hábitos que lhes faziam monges, terão o agente acelerador no atigimento das metas estabelecidas.

É certo que somente após liberadas todas as potencialidades da população envolvida, sintetizadas numa linguagem comum e uniforme, é que se alcançará a desejada interligação entre departamentos e áreas estanques, gerando um conjunto de responsabilidades e atitudes convergidas para o sucesso de uma nova mentalidade para administrar custos.

É chegado o momento de o empresário compreender que não bastam reuniões em "petit comitê" para a formulação de um bom planejamento estratégico. O sucesso dependerá, acima de tudo, da comunicação de seus itens aos escalões inferiores e da capacidade de assimilação desses escalões do que se pretendeu comunicar. Há técnicas especificas através das quais pode-se atingir o necessário ponto de equilíbrio do binômio comunicação X assimilação.

Por ora, resta ao profissional de consultoria, em sua obstinada luta contra o preconceito, a expectativa de sensibilizar o "administrador quixotesco", que na clausura do tabu e da unificiencia, muito pouco do patrimônio que hoje se tem poderá restar para as pompas da sucessão.

B2B, B2C ou B2P? Relações corporativas acontecem entre pessoas

Nos negócios entre empresas, B2B (business to business), todas ações de marketing buscam reforçar as relações e criar o senso de parceria, mas há um porém importante: o relacionamento não ocorre entre empresas, acontece entre as pessoas que trabalham nos dois lados. Essa é a principal diferença para as táticas de relacionamento no marketing de consumo – no qual basta mirar no cliente consumidor, identificá-lo, segmentá-lo e customizar táticas adequadas.

No marketing em B2B, a empresa-cliente pode ser uma, mas dentro dela há diversas pessoas com diferentes posições importantes no processo. Aí as táticas precisam ser pensadas para atingir essas pessoas. Quando planejamos ações de marketing de relacionamento, o B2B é muito mais B2P (business to persons). Pessoas que podem ser classificadas dentro dos seguintes papéis dentro do processo de compra: especificadores, influenciadores, intermediários, compradores e decisores.

Por isso, é importante compreender e cadastrar as pessoas da empresa-cliente e seu papel na relação. Ao fazer isso, ficará claro que a relação ocorre com mais pessoas do que se imagina. O bom vendedor sabe converter recepcionistas e secretárias ao seu favor. E compradores são os responsáveis pela abertura e pelo fechamento das compras, mas há casos em que não são os decisores, função assumida pela diretoria. Algumas vezes, encontramos gestores comerciais que promovem esse trabalho e, em função disso, desenvolvem táticas de vendas mais direcionadas. Mas, em raríssimos casos, infelizmente, essa visão B2P do cliente é tratada nas táticas de marketing.

É preciso visualizar as pessoas para promover ações mais pertinentes. Por outro lado, é preciso também fazer a lição de casa. Entender que nossa empresa não é um corpo único, que também temos diversas pessoas que atendem e entram em contato com as pessoas do cliente. Um vende, outro fatura, um terceiro entrega, um quarto atende no dia-a-dia e um quinto presta suporte técnico. É nossa responsabilidade manter nosso pessoal informado e trabalhando em equipe para que todos tenham uma mesma atitude frente ao cliente.

As boas práticas de marketing de relacionamento corporativo dependem de quatro passos:

• Qualidade no processo de atendimento que, com a qualidade dos bens comercializados, cria reconhecimento;
• Classificação dos clientes valiosos para o negócio;
• Cadastramento das pessoas dos clientes valiosos e seu papel no processo de compra;
• E ações de relacionamento B2P para manter vivo o reconhecimento e transformá-lo em fato relevante para a geração de mais negócios.


Essas ações podem ser gerenciadas dentro de um programa de marketing de relacionamento corporativo que consiste em atividades planejadas de comunicação dirigida, eventos corporativos, benefícios e concessões especiais, e até nos comuns mimos e brindes. No B2P valorizamos as pessoas como a base da relação corporativa.