quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

A VERDADEIRA HISTORIA DO TRÁFICO NO RIO

É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam agora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a violência enfrentada pelo Rio de Janeiro.
Essa postura é produto do absoluto cinismo de muitas das pessoas e instituições que vemos participando de atos, fazendo declarações e defendendo o fim do poder paralelo dos chefões do tráfico de drogas.
Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá pelo fim da década de 70, entrou pela porta da frente. Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias, pelos barzinhos de Ipanema e Leblon. Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas chefias e diretorias.
Quanto mais glamuroso o ambiente, quanto mais supostamente intelectualizado o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do pó branco.
Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística (que tanto se orgulham de serem, ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram enormemente para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se disseminasse no seio da sociedade carioca - e brasileira, por extensão. Achavam o máximo; era, como se costumava dizer, um barato. Festa sem cocaína era festa careta. As pessoas curtiam a comodidade proporcionada pelos fornecedores: entregavam a droga em casa, sem a necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros, vizinhos aos edifícios ricos do asfalto.
Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de mercado terminou. Onde há demanda, deve haver a necessária oferta. E assim, com tanta gente endinheirada disposta a cheirar ou injetar sua dose diária de cocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram barões das drogas.
Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantes rastacuera, que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram senhores de um império, tomaram de assalto a mais linda cidade do país e agora cortam cabeças de quem ousa-lhes cruzar o caminho e as exibem em bandejas, certos da impunidade.
Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico em que é proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu consumo é, digamos assim, tolerado.
São doentes os que consomem. Não sabem o que fazem. Não têm controle sobre seus atos. Destroem famílias, arrasam lares, destroçam futuros.
Que a mídia, os artistas e os intelectuais que tanto se drogaram nas três últimas décadas venham a público assumir:
"Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro."
Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, BMWs e Mercedes.
Fonte: Jornal de Brasília.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Desemprego termina 2007 com a menor taxa da série histórica do IBGE

*A renda do trabalhador também cresceu no ano passado. O número de pessoas ocupadas cresceu 3% em um ano.
O desemprego terminou o ano de 2007 em 7,4%. Essa é a menor taxa de toda a série histórica medida pelo IBGE, que iniciou a pesquisa em março de 2002. A segunda menor taxa foi registrada em novembro de 2007 (8,2%); a terceira menor, em dezembro de 2005 (8,3%). Em dezembro do ano passado, a taxa estava em 8,4%.

  • Regiões

O IBGE mede o desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país. Regionalmente, o desemprego ficou abaixo da média brasileira (7,4%) em Porto Alegre (5,3%), em Belo Horizonte (5,5%) e no Rio de Janeiro (6,1%). Já as cidades de São Paulo (8%), Recife (9,9%) e Salvador 11,4% tiveram taxas acima da média.

A taxa média de desemprego no ano ficou em 9,3%, também a menor da série histórica.

A população desempregada caiu tanto na comparação mensal (-10,9%) quanto na anual (-9,5%) e fechou o ano em 1,71 milhão de pessoas.

Já a população ocupada, estimada em 21,4 milhões nessas seis regiões, ficou estável em relação a novembro e cresceu 3% em relação a dezembro de 2006. Isso representa a criação de cerca de 622 mil postos de trabalho no período.

Os homens representavam 55,5% da população ocupada, enquanto as mulheres, 44,5%. A população de 25 a 49 anos representava 63,5% do total de ocupados.

O número de trabalhadores com carteira assinada manteve-se estável em relação a novembro de 2007 e cresceu 7% na comparação com dezembro de 2006.

  • Renda

Em dezembro de 2007, o rendimento médio recebido pelos trabalhadores, descontada a inflação, ficou em R$ 1.163,90, alta de 0,9% em relação a novembro e 2,3% frente a dezembro de 2006.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Frase do dia

PENSE, REFLITA E AJA
Nascemos sem pedir licença e morremos sem sermos avisados. Mas no intervalo desse processo, o melhor a fazer é viver do jeito que podemos, como sabemos, pois só assim entenderemos nossa fraqueza e a nossa força e perceberemos o que é ser humano!
(Irlei Wiesel)

Espante Seus Urubus Internos

Ultimamente, ouço falar muito que devemos nos afastar das pessoas que, de alguma forma, estão nos prejudicando. Aquelas pessoas com a capacidade de nos colocarem para baixo,que se aproximam apenas para reclamar de tudo e de todos. Devemos usar todos os artifícios para nos livrarmos delas, para que parem de sugar nossa energia.
O que tenho notado, no entanto, é que poucos são os que nos dizem de como nos libertaremos dos sugadores de nossa energia e que estão dentro de nós, de como vamos nos libertar dos urubus internos, aqueles que estão com a gente sempre, por onde andamos, seja no trabalho, seja em casa, no banho, nas brincadeiras com os filhos, na televisão, nas leituras, no estudo, viagens, no sono, enfim, em nossa companhia as 24 horas por dia.
Acredito que estes são os mais difíceis de nos livrarmos. Sabe por que? Porque estes são os nossos diálogos internos, ou seja, a nossa própria voz, a falar e a questionar constantemente sobre tudo e todos, mas principalmente, sobre nós mesmos. É destes que nós devemos nos livrar. Na minha opinião, se deixamos os urubus externos nos prejudicarem é por que os nossos urubus internos permitem. O fato é que, para lidarmos com os internos, devemos adotar posturas diferentes, pois dos outros, podemos nos afastar, mas destes não, porque nós somos eles.
Afinal, então o que faremos a partir desta constatação?
VIGIAR. Esta é a palavra. Vigiar significa exercer vigilância sobre, observar atentamente, velar por estar acordado, atento, tomar cuidado... Vamos transportar isso para o nosso dia a dia.
O que a palavra quer dizer é que devemos prestar muita atenção em nossos pensamentos, naquilo que acreditamos como verdadeiro, prestar atenção no que a nossa voz interna nos comunica a respeito de tudo o que vemos e sentimos, estar atento, tomar cuidado para que não nos coloque para baixo com suas afirmações a respeito do que nos rodeia, pois na maioria das vezes, aquilo que concordamos como verdadeiro e aceitamos, necessariamente, não condiz com a realidade vivida. É a nossa voz interna tentando nos convencer sobre os fatos, ou seja, os nossos urubus internos nos sugando.
Armemo-nos com instrumentos que possam, realmente, nos ajudar a vencer e combater esses malfeitores. O que indico são coisas muito simples, mas se a praticarmos no nosso dia a dia, mais forte ficaremos e estaremos mais preparados para enfrentar qualquer sugador de energia que possa vir a se aproximar de nós.
Aí vai a uma dica. Exercite mais a:
* Paciência;
* Humildade;
* Respeito;
* Ética;
* Bondade;
* Generosidade;
* Perdão.
Quanto mais você incorporar e praticar estes conceitos diariamente, mais estará se fortalecendo internamente para combater todos os possíveis e incansáveis urubus internos. E não se esqueça de praticar muito a palavra AMOR, pois ela é a base para todas as demais.
Pois bem, estão em suas mãos as armas necessárias para ser um grande vigilante do seu Sucesso.
COMBATA OS SEUS URUBUS INTERNOS.

A eficiente Gestão da Informação

Gerenciar a informação de forma eficaz de maneira que acarrete resultados positivos e satisfatórios é uma realidade cada vez mais crescente e presente dentro de empresas e entidades públicas e privadas de pequeno, médio e grande porte de diversos segmentos.
A Gestão eficiente da Informação pode ser alcançada pelas empresas através da Tecnologia da Gestão de Documentos, que hoje se tornou uma grande aliada na tomada de decisões e um facilitador na gestão das atividades dentro das empresas.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Frase do dia

"Se não posso realizar grandes coisas, posso pelo menos fazer pequenas coisas com grandeza."
(Clarck)

Pensamento do dia

"Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra."
(Erasmo de Rotterdam)

Empresas erram ao pedir qualificações além do necessário

"No processo seletivo, é comum as empresas exigirem qualificações e competências que vão além daquilo que é importante para a função. Isso ocorre em menos de 50% das vezes, mas é comum"

Quem nunca se deparou com uma descrição de vaga para um cargo operacional que pedia dois idiomas fluentes, de preferência com vivência no exterior, pós-graduação e sete anos de experiência no setor? Um dos motivos para tantas exigências, na avaliação do gerente, é a falta de um conceito definido de cargos e salários.

"As empresas seguem a tendência de mercado, que é de exigir que o profissional tenha dois idiomas fluentes e pós-graduação, por exemplo, sem refletir se, de fato, essas competências são necessárias para desenvolver as atividades do cargo. Elas querem sempre o melhor profissional, e não o mais adequado."

Outro provável motivo é a transição de executivos. Por exemplo, quando o diretor de uma grande multinacional muda para uma empresa de menor porte e tem carta branca para reestruturar a equipe, costuma querer o melhor grupo para si, seguindo o mesmo padrão de exigências, sem entender a nova realidade em que se encontra.

Conseqüências para a empresa e para o profissional
A pessoa que acaba sendo contratada costuma ter expectativas em relação ao trabalho que jamais serão cumpridas. "Como é muito qualificado, geralmente o profissional espera ser mais estratégico. Mas, se as atividades desenvolvidas não requererem tanta teoria, sendo mais operacionais, ele fica desmotivado. Às vezes, deixa a empresa. Então, a empresa perde tempo e o dinheiro investido no colaborador", explica.

A conclusão é de que o resultado é extremamente negativo para as instituições, principalmente para aquelas que são avaliadas de acordo com o indicador de performance. Esse indicador cai por conta do "turnover", que aponta qual é o tempo médio de permanência do colaborador contratado. "Isso desgasta o recursos humanos."

Para o contratado, o desgaste ocorre em âmbito pessoal e profissional. "A escolha ruim (do emprego) acarreta a curta passagem na empresa e a angústia da expectativa não concretizada. E o mercado faz uma leitura negativa desses casos. Entende-se que o profissional não conseguiu se adaptar", lamento...

Por sua vez, em um processo seletivo, esse profissional não consegue explicar o motivo do pouco tempo de permanência no último emprego, pois, para tal, teria de culpar a empresa, o que não é indicado fazer em uma entrevista.

Solução
O conselho para a empresa é, antes da contratação, definir como seria o candidato mais adequado à vaga, e não o melhor. É essencial também ser realista na hora de descrever a função a ser desempenhada aos candidatos.

O papel do candidato, por sua vez, é questionar quais atividades irá desenvolver e recusar se achar que está acima, em termos de qualificação, a não ser que precise muito do emprego. Nesse último caso, aceite a oferta, mas ciente de que não pode esperar muito do trabalho.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Frase do dia

"Pessoas que nada temem são somente pessoas sem medo. Pessoas que agem apesar do medo são realmente corajosas" (Bruno Moreira)

Frases de Peter Drucker para o seu dia-a-dia empresarial

O austríaco Peter Drucker (naturalizado norte-americano) foi o maior guru de administração do século XX. Nasceu em 1909 e faleceu em 2005. Foi autor de mais de vinte livros, e como consultor e professor da New York University, teve influência decisiva nos destinos da administração mundial, através de idéias modernas, arrojadas e sempre inovadoras.
  1. -Aqui estou eu com 58 anos de idade, e não sei o que vou fazer quando crescer. Frase pronunciada em 1967, querendo aludir que o aprendizado para ele jamais cessa, não importa a idade.
  2. -Nenhuma empresa é melhor do que o seu administrador permite.
  3. -Resultados e recursos existem fora da empresa, não dentro dela. Aqui o autor quis aludir que os recursos fora da empresa são os clientes, os fornecedores, as tendências de mercado, os concorrentes, a comunidade em geral.
  4. -Os resultados provêm do aproveitamento das oportunidades e não da solução dos problemas. A solução de problemas só restaura a normalidade. As oportunidades significam explorar novos caminhos.
  5. -Para atingir resultados econômicos, concentre-se em poucas áreas – as oportunidades decisivas – evitando o desperdício de energia e de recursos
  6. -Uma organização que visa o lucro é, não apenas falsa, mas também irrelevante. O lucro não é a causa da empresa, mas sua validação. Se quisermos saber o que é uma empresa, devemos partir de sua finalidade, que será encontrada fora da própria empresa. Essa finalidade é: CRIAR UM CLIENTE
  7. -Todas as inovações eficazes são surpreendentemente simples. Na verdade, maior elogio que uma inovação pode receber é haver quem diga: isto é óbvio. Por que não pensei nisso antes?
  8. -O conhecimento era um bem privado, associado ao verbo SABER. Agora, é um bem público ligado ao verbo FAZER.“Pode ser dito sem grande supersimplificação, que não há países subdesenvolvidos. Há apenas os subadministrados. (esta é uma de suas mais famosas frases)
  9. -Existe o risco que você não pode jamais correr, e existe o risco que você não pode deixar de correr.
  10. -De que adianta investir uma fortuna para trazer para o centro da cidade corpos pesando 80 quilos, se o que vocês querem são os cérebros deles, que pesam 3,8 quilos?“Conquistar clientes “jogando os preços lá embaixo”, tem um efeito bumerangue: a própria empresa acabará sendo a vítima.
  11. -A pesquisa de mercado só deve ser usada para pesquisar o que já está no mercado, não para o que se pretende lançar ou na busca de possíveis novos produtos. O cliente é conservador e só sabe opinar sobre o que já existe.
  12. -Não é a empresa que define o mercado. É o cliente.”
  13. -A inovação sempre significa um risco. Mas ir ao supermercado de carro para comprar pão também é arriscado. Qualquer atividade econômica é de alto risco e não inovar – isto é, preservar o passado – é muito mais arriscado do que construir o futuro.“A melhor maneira de predizer o futuro é criá-lo. (esta é outra de suas mais famosas frases)
  14. -As pessoas que não correm riscos geralmente cometem uns dois grandes erros por ano. As pessoas que correm riscos geralmente cometem uns dois grandes erros por ano.
  15. -Sessenta por cento de todos os problemas administrativos resultam de ineficácia na comunicação
  16. -O conhecimento não está vinculado a país algum. É transnacional, é portátil. Pode ser criado em qualquer lugar, de forma rápida e barata. Ele é, por definição, mutável.
  17. -O planejamento não é uma tentativa de predizer o que vai acontecer. O planejamento é um instrumento para raciocinar agora, sobre que trabalhos e ações serão necessários hoje, para merecermos um futuro. O produto final do planejamento não é a informação: é sempre o trabalho.
  18. -Decisões empresariais sempre comprometem os recursos do presente com as incertezas do futuro.
  19. -Não se limite a se preparar para o amanhã. Procure também descartar-se daquilo que já não faz mais sentido, que não é produtivo, que não contribui para os objetivos.
  20. -A revolução da informação representa um nítida transferência de poder de quem detém o capital para quem detém o conhecimento.Peter Drucker.
Site oficial de Peter Drucker www.peter-drucker.com

Enquanto quis Fortuna que tivesse

Enquanto quis Fortuna que tivesse
Esperança de algum contentamento,
O gosto de um suave pensamento
Me fez que seus efeitos escrevesse.
Porém, temendo Amor que aviso desse
Minha escritura a algum juízo isento,
Escureceu-me o engenho co'o tormento,
Para que seus enganos não disesse
Ó vós que Amor obriga a ser sujeitos
A diversas vontades!
Quando lerdesNum breve livro casos tão diversos,
Verdades puras são e não defeitos;
E sabei que, segundo o amor tiverdes,
Tereis o entendimento de meus versos.

Luís de Camões

Mecanismos devem melhorar canal entre administração e acionistas

Sem uma legislação ou regulação específica, mercado deve aperfeiçoar o desenho de comunicação entre conselheiros, diretores executivos e os sócios das companhias. Em momentos de negociações que impliquem em troca de controle, não bastam dispositivos que restrinjam mudanças e não considerem o interesse social da companhia. A geração de conflitos não é objetivo de quem quer adquirir a empresa e, ao mesmo tempo, administradores e controladores podem ser responsabilizados por possíveis perdas causadas aos outros acionistas

Banco Panamericano contrata Formador de Mercado

Desde de 04/01, o Banco Panamericano S.A passa a contar com o Banco UBS Pactual S.A., por meio da UBS Pactual CTVM S.A., como Formador de Mercado para suas ações preferenciais. Caberá à corretora manter ofertas de compra e venda diariamente e de forma contínua, contribuindo para elevar a liquidez e melhorar o processo de formação de preços das ações da companhia, negociadas sob o código BPNM4.

Ao todo, 84 ativos já possuem Formador de Mercado, sendo 76 para ações, três para BDRs, um para cotas do Fundo PIBB (Papéis Índice Brasil Bovespa) e quatro para debêntures no Bovespa Fix, mercado de renda fixa.

Os formadores de mercado são instituições autorizadas pela BOVESPA a atuarem de forma a promover a liquidez de ativos. A atividade foi autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em 17 de março de 2003, por meio da Instrução CVM 384, e regulamentada pela BOVESPA pela Resolução 293, de 22 de julho do mesmo ano (Renda Variável) e pela Resolução 300, de 20 de julho de 2004 (Renda Fixa).